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Áreas de atuação

 

Reabilitação/habilitação física

Entende-se por deficiência física a alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, acarretando o comprometimento da função física, neurológica e/ou sensorial, apresentando-se sob a forma de plegias, paresias, ostomia, amputação ou ausência de membro, paralisia cerebral, nanismo, membros com deformidade congênita ou adquirida, exceto as deformidades estéticas e as que não produzam dificuldades para o desempenho de funções (Decreto nº 5.296/04, art. 5º, §1º, I, “a”, c/c Decreto nº 3.298/99, art. 4º, I). Dentro da reabilitação/ habilitação física, são atendidas no CHI-PV:

 

Paralisia Cerebral

Caracteriza-se por um grupo não progressivo, mas freqüentemente mutável, de distúrbios motores e sensoriais, especialmente do tônus e da postura, secundário a lesão do sistema nervoso central em desenvolvimento, ou seja, desde a fase embrionária ate os 2 anos de vida extra-uterina.

 

Malformações Congênitas

As malformações estão relacionadas aos defeitos estruturais que resultam de erros na morfogênese (desenvolvimento da forma e estrutura do organismo) e que podem levar a sérios comprometimentos orgânicos ou manifestar-se de maneira leve sem prejuízo ao portador.

No CHI-PV são atendidos pacientes com malformações congênitas dos membros, osteogenesis imperfecta (doença dos ossos de vidro), artrogripose múltipla congênita (articulações rígidas), doenças genéticas que causam alterações principalmente nos membros. Atende também malformações craniofaciais.

 

Mielomeningocele

É a forma mais freqüente de um grupo de doenças, denominados defeito de fechamento do tubo neural. Essa doença tem em comum a falta de fusão dos elementos posteriores da coluna vertebral. É caracterizada por uma paralisia sensitivo-motora que acomete os membros inferiores, sistema urinário e o intestino. Outras malformações associadas como a hidrocefalia, podem comprometer ainda mais as funções da criança.

 

Doenças Neuromusculares

É um grupo de desordens hereditárias ou adquiridas, que afetam especialmente a unidade motora, mas também o trato córtico-espinhal, o cerebelo e as vias espinocerebelares.
Atendemos pacientes com doenças de origem no músculo (miopatias) ou no nervo periférico (neuropatias) de causa hereditária, como as distrofias musculares, miopatias congênitas, miotonias, amiotrofias espinhais, neuropatias hereditárias, ataxias, etc.

 

Lesão do Plexo Braquial

São atendidas crianças com lesão do plexo braquial decorrentes de lesão no parto.

 

Múltiplas Deficiências

É a expressão adotada para designar pessoas que têm mais de uma deficiência associada. Condição heterogênea que identifica grupos de pessoas com associações de deficiências que podem afetar o funcionamento individual e o relacionamento social em diferentes intensidades.
As deficiências múltiplas são atendidas no CHI-PV, exceto as de predominância intelectual.

 

Lesão Encefálica adquirida na infância

Caracterizada por qualquer agressão ao sistema nervoso central em desenvolvimento, não relacionado a eventos do parto, doenças congênitas, hereditárias ou degenerativas. Os comprometimentos sensório-motores apresentados são variados em decorrência do tipo, localização e extensão da lesão. Exemplos: AVE (acidente Vascular Encefálico), TCE (traumatismo Crânio-Encefálico), Anóxias Cerebrais, principalmente pós parada cardio-respiratória e afogamentos, infecções e tumores do sistema nervoso central.

 

Síndromes (predomínio comprometimento físico e/ou sensorial)

É o conjunto de sinais e sintomas que caracterizam uma doença ou o conjunto de fenômenos característicos de uma determinada patologia.
No CHI-PV atendemos síndromes que acometem área motora, sensorial e metabólica, onde não predominam a deficiência intelectual.

 

Reabilitação/ habilitação Auditiva

A deficiência auditiva (também conhecida como hipoacusia ou surdez) é a perda parcial ou total de audição. Pode ser de nascença ou causada posteriormente por doenças. Pode variar a classificação quanto ao tipo, modo e grau.
A perda auditiva causa impacto no desenvolvimento e funcionamento psicossocial, cognitivo, da fala e da linguagem. As causas da perda auditiva podem ser diversas e os efeitos produzidos em cada indivíduo são diferentes.
A pessoa com deficiência auditiva (hipoacusia) é aquela cuja audição é incapacitante, e torna-se difícil, mas não a impede compreender a fala pela orelha, com ou sem uma prótese auditiva. Já a pessoa surda é aquela cuja audição é incapacitante a ponto de impedir a compreensão da fala somente pela orelha, com ou sem uma prótese auditiva.
O diagnóstico das deficiências de audição é realizado a partir da avaliação médica e audiológica; a obtenção do diagnóstico é resultado de uma cooperação de vários especialistas.
Dessa maneira, avaliar, diagnosticar e intervir são tão importantes quanto oferecer suporte familiar precoce; o atendimento multidisciplinar faz valer as necessidades de todos os envolvidos quando se trata de deficiência auditiva. O envolvimento dos pais é fator decisivo e importante para contribuir na intervenção audiológica.
De acordo com Northern&Downs (1985), não existe um único método, técnica ou caminho terapêutico ou educacional que seja uniformemente aplicável para todos os deficientes auditivos. Deve-se considerar o desenvolvimento da criança na abordagem terapêutica buscando inseri-la no mundo social.
A deficiência auditiva e surdez no CHIPV são atendidos em equipe multidisciplinar em diferentes abordagens terapêuticas, tais como: método oralista, gestual, estimulação auditiva e outros.

 

Reabilitação/ habilitação visual

De acordo com o Decreto nº 5.296 de 2 de dezembro de 2004, considera a deficiência visual como: cegueira, na qual a acuidade visual é igual ou menor que 0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica; a baixa visão ou visão subnormal, que significa acuidade visual entre 0,3 e 0,05 no melhor olho, com a melhor correção óptica; os casos nos quais a somatória da medida do campo visual em ambos os olhos for igual ou menor que 60°; ou a ocorrência simultânea de quaisquer das condições anteriores não passíveis de melhora na visão com terapêutica clinica ou cirúrgica.
De acordo com a OMS, em termos funcionais, “a pessoa com baixa visão é aquela que apresenta, após tratamentos e/ou correção óptica, diminuição de sua função visual e tem valores de acuidade visual menor do que 0,3 a percepção de luz ou um campo visual menor do que 10 graus de seu ponto de fixação; porém usa ou é potencialmente capaz de usar a visão para o planejamento e/ou execução de uma tarefa”. Justifica-se o uso dessa definição pelo fato de que a maior parte da população considerada cega (por alguma definição legal) tem, na verdade, baixa visão e é, a princípio, capaz de usar sua visão para realização de tarefas. (WHO,1992; WHO, 1999; ISLVRR, 2005)

No CHI-PV são atendidos casos de Cegueira e Visão Subnormal.

 

Reabilitação/habilitação transtorno do espectro do autismo (TEA)

O autismo é considerado uma síndrome neuropsiquiátrica que se caracteriza por: problemas com a linguagem; na interação social e no repertório de comportamentos (restrito e repetitivo). Tais sinais e sintomas podem estar presentes ou ausentes e de maneira bem diferentes em cada indivíduo. Mas o que se mantém comum é a tendência ao isolamento e imutabilidade de condutas.

 

Outros atendimentos

 

Atraso no desenvolvimento neuropsicomotor

É considerado atraso no desenvolvimento neuropsicomotor, quando uma criança não adquire as etapas do desenvolvimento referentes à sua faixa etária e não há um diagnóstico específico ou qualquer condição aparente que explique tal situação.

 

Doenças reumáticas

As doenças reumatológicas são de origem desconhecida e sempre relacionadas à reação inflamatória (auto-imune), das articulações, podem ou não apresentar sintomas extra articulares, reações inflamatórias sistêmicas, doenças do tecido conectivo, e afetar a circulação. Os sinais mais comuns são: presença de dor, aumento do volume, rubor, calor e deformidades, crepitação das articulações e limitação dos movimentos. São doenças de caráter crônico que envolve um tratamento multidisciplinar ao longo da vida.
Neste serviço atendemos artrite reumatóide juvenil, lúpus eritematoso sistêmico (de idade juvenil), artrites neuropáticas (infantil e juvenil), dermatomiosite e artropatias infecciosas.

 

Hemofilia

A hemofilia é um distúrbio hereditário da coagulação, causado pela diminuição do fator VIII (também conhecido como fator anti-hemofílico), o que caracteriza a hemofilia A, ou do fator IX (fator também chamado fator Christmas) que caracteriza a hemofilia B.
A hemofilia é um exemplo clássico de herança recessiva ligada ao sexo. O gene da hemofilia é transmitido pelo cromossoma X, que passa através das gerações pela mulher, que é a portadora, ao seu filho, que herda a doença. Em mulher a incidência é rara.
A hemorragia pode ocorrer nas articulações (hemartroses), músculos, face e regiões intracranianas. Quando há necessidade do uso do fator a pessoa obtém nos hemocentros (Boldrini).

 

Pé torto congênito

O pé torto congênito idiopático é a principal malformação músculo esquelética ao nascimento e apresentando deformidade em equino do pé, varo do retropé, cavo do antepé e adução do médio e antepé. Vários fatores, como predisposição genética, alterações gestacionais e anomalias histológicas diversas, parecem estar relacionadas à sua gênese. Entretanto, sua verdadeira causa permanece desconhecida.

 

Torcicolo Congênito

É uma deformidade, congênita ou adquirida, caracterizada pela inclinação da cabeça em direção ao ombro, associada à torção do pescoço e desvio da face. O torcicolo muscular congênito consiste em uma contratura fibrosa do músculo esternocleidomastoideo (ECOM), relacionada à afecção primária do músculo, que é detectada no nascimento ou nas primeiras semanas de vida. Sua etiologia ainda é motivo de grande controvérsia. Hipóteses da origem desta deformidade incluem: trauma no parto, hereditariedade, mau posicionamento intrauterino, isquemia, oclusão venosa e síndrome compartimental.

CONTATO

Telefones: (19) 3527.1461 / 3535.4408 

E-mail: chi@rc.saude-rioclaro.org.br

Endereço: Avenida José Felício Castellano, 1700, Vila Cristina – Rio Claro/SP

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